quarta-feira, 9 de março de 2011

Aquele Riso...

- Bom pessoal, peço desculpas por não ter postado nada a um bom tempo... 

Eu vou escrever mais uma vez sobre o Pequeno Príncipe, pois por mais que eu escreva, há sempre algo a mais que ficou por citar; é realmente um livro espetacular. A frase que se segue é parte dele: 

"E eu compreendi que não podia suportar a ideia de nunca mais escutar esse riso. Ele era para mim como uma fonte no deserto..."

Sabe pessoal, eu aprendi que o amor de verdade é aquele que não precisa de mais nada, aquele que é de graça,  que não importa se a pessoa não nos ama também, ou mesmo se ela ama outra pessoa, pois é um amor que não espera absolutamente nada em troca. 
Por muito tempo eu pensei que esse tipo de sentimento não existisse, que fosse apenas literatura, mas, agora eu tenho certeza de que ele não só existe, como é exatamente da maneira que o descrevo agora.
A frase acima descreve bem sentimentos como esse, pois às vezes a gente não precisa de quase nada da pessoa amada para ser feliz, basta um sorriso, um aceno, um olhar, uma palavra, e o nosso dia está ganho, e somos profundamente felizes por mais alguns momentos.
Porém os momentos vão passando e a gente começa a querer tudo novamente, e a ânsia por aquela presença, aqueles gestos, sorrisos, toma conta de nós novamente, pois, como bem diz a Clarisse Lispector: 

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."

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